Em
noites de breu,
Quando as nuvens baixas
Abaixo da lua, das estrelas,
Tornam o negrume medonho,
As estradas parecem sem fim
E sem curvas.
É isto que percebemos,
Somente uma reta,
(No plano cartesiano)
Equação de primeiro grau:
ax+by+c=0.
E o silêncio?
Denso, repleto de frequências
Que nos fazem sentir,
Desconfiados, os sons
Irrompidos de nós mesmos,
Não da matéria, muda,
Mas do extra-físico,
Pura energia,
Reverberada na negridão
Da noite alta.
O voo do bacurau
Na faina noturna da caça
Ou o pio agudo
Da coruja-branca
(a rasga-mortalha),
Que na torre escura
Se fere ou se acasala,
Nos deixam pálidos
Na noite negra,
De longas retas
E silêncio profundo.
Quando as nuvens baixas
Abaixo da lua, das estrelas,
Tornam o negrume medonho,
As estradas parecem sem fim
E sem curvas.
É isto que percebemos,
Somente uma reta,
(No plano cartesiano)
Equação de primeiro grau:
ax+by+c=0.
E o silêncio?
Denso, repleto de frequências
Que nos fazem sentir,
Desconfiados, os sons
Irrompidos de nós mesmos,
Não da matéria, muda,
Mas do extra-físico,
Pura energia,
Reverberada na negridão
Da noite alta.
O voo do bacurau
Na faina noturna da caça
Ou o pio agudo
Da coruja-branca
(a rasga-mortalha),
Que na torre escura
Se fere ou se acasala,
Nos deixam pálidos
Na noite negra,
De longas retas
E silêncio profundo.