Ah,
esperança!
quanto
és cantada,
quanto
és aconselhada,
quanto
és conforto e salvação.
Tens
lá tuas valências
quando
o desespero açoita,
quando
o espírito carece de forças,
quando
o corpo já não suporta seu peso.
Mas
aqueles que de ti
se
socorrem, acomodados,
sempre
passivos em sua inércia,
condenam-se a padecer na madracice.
É
fato que: só na esperança,
tudo
permanece sempre inalterado;
a vida passa e a esperança apenas muda de grau.
Para
realizar o que desejamos
não
podemos prescindir do trabalho,
não
podemos dormir nos torpores do verde.
Temos
que buscar dentro de nós,
com
afinco, as energias físicas e mentais
capazes
de suscitar um sábio e proveitoso viver.
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