”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Recolhimento

Em noite de tormentas
          me recolho.
Enquanto o vacilante lume
          incendeia uma página amarelada,
meus olhos passeiam atentos
         sobre linhas e linhas e linhas;
inútil busca de respostas
          (uma lógica qualquer),
que me apazígue a alma
          até que minhas pálpebras,
vencidas,
permitam que eu me insinue
          na incoerência dos sonhos.

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