Não havia dia que ela não passasse,
Nas noitinhas das minhas tardes
Ou nas manhãs dos meus domingos,
Desfilando leve, alva, elegante.
Ao passar risonha, deixava para trás
Uma convergência de olhares cúpidos,
Sequiosos daquela beleza inexcedível
Que seguia, insensível, o seu caminho.
Sem prévio aviso, a beleza sumiu.
As noitinhas e as manhãs de domingo,
Perderam toda a graça, nublaram-se.
Os corações retraíram-se, lastimosos.
Alegres só ficaram alguns pássaros,
Que nas manhãs iluminadas pelo sol
Divertiam-se, afortunados e cantantes,
Numa branca e solitária pedra tumular.
Nas noitinhas das minhas tardes
Ou nas manhãs dos meus domingos,
Desfilando leve, alva, elegante.
Ao passar risonha, deixava para trás
Uma convergência de olhares cúpidos,
Sequiosos daquela beleza inexcedível
Que seguia, insensível, o seu caminho.
Sem prévio aviso, a beleza sumiu.
As noitinhas e as manhãs de domingo,
Perderam toda a graça, nublaram-se.
Os corações retraíram-se, lastimosos.
Alegres só ficaram alguns pássaros,
Que nas manhãs iluminadas pelo sol
Divertiam-se, afortunados e cantantes,
Numa branca e solitária pedra tumular.
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