”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Contemplação

Já é plena a noite
              e os últimos fulgores vermelhos
              apagaram-se um a um no poente.

Não há sequer uma brisa
              e a natureza, toda, repousa calma
              sob um mar de estrelas recém-acesas.

O silêncio é quase um som
              e um suave torpor me envolve
              permitindo somente a contemplação.

E quanto percebo,
auanto ouço nesse silêncio único,
adormecendo tranquilo nessa noite mágica.

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