É fim de verão
e nimbus colossais se formam ao sul;
uma cinzenta massa desliza constante,
já nos encobrindo, densa e soberana.
O sol, deste início de tarde
é impotente para atravessar sua luz;
assim retraído, conforma-se o astro-rei,
deixando-nos abafados, em breu.
A natureza toda sofreia-se
e os corações se oprimem, refreados;
um pasmo prenhe de languidez indefinida,
vai nos deixando em um êxtase profundo.
Por fim nos afoga uma bátega
de robustas gotas, pesadas e frescas;
a chuva tão desejada, tão esperada,
que encherá de vida esses nossos campos.
e nimbus colossais se formam ao sul;
uma cinzenta massa desliza constante,
já nos encobrindo, densa e soberana.
O sol, deste início de tarde
é impotente para atravessar sua luz;
assim retraído, conforma-se o astro-rei,
deixando-nos abafados, em breu.
A natureza toda sofreia-se
e os corações se oprimem, refreados;
um pasmo prenhe de languidez indefinida,
vai nos deixando em um êxtase profundo.
Por fim nos afoga uma bátega
de robustas gotas, pesadas e frescas;
a chuva tão desejada, tão esperada,
que encherá de vida esses nossos campos.
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