Em alguns dias de outono,
Enquanto a tarde se despede
E o sol, cumprida sua missão,
Vai se recolhendo lentamente
Por trás das montanhas baixas,
Que já se fazem quase negras,
Podemos absorver do poente
Uma policromia fantástica:
Vermelhos quase violáceos
Iluminados por luzeiros de ouro,
Riscados por um laranja avivado
E salpicados de fulgores de prata.
Tudo isso vai se processando
Em ritmadas e suaves mutações
Que vão revelando novos tons;
Matizes lilases e acinzentados,
Anunciando nesse lusco-fusco
A noite que chega, quase adulta,
Antecedida por uma lua cheia
E insinuações estrelares,
Que derramam uma luz azulada
Enchendo de brilho e claridade
Tudo quanto nossa vista alcança
E nos extasiando diante da vida.
Enquanto a tarde se despede
E o sol, cumprida sua missão,
Vai se recolhendo lentamente
Por trás das montanhas baixas,
Que já se fazem quase negras,
Podemos absorver do poente
Uma policromia fantástica:
Vermelhos quase violáceos
Iluminados por luzeiros de ouro,
Riscados por um laranja avivado
E salpicados de fulgores de prata.
Tudo isso vai se processando
Em ritmadas e suaves mutações
Que vão revelando novos tons;
Matizes lilases e acinzentados,
Anunciando nesse lusco-fusco
A noite que chega, quase adulta,
Antecedida por uma lua cheia
E insinuações estrelares,
Que derramam uma luz azulada
Enchendo de brilho e claridade
Tudo quanto nossa vista alcança
E nos extasiando diante da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário