”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

domingo, 31 de julho de 2016

Do nosso jeito

Quando assim te percebo,
Tão fogosa, ardente,
Sinto meus instintos aflorarem
              Fazendo-me tomar teu corpo,
Lascivo, incandescente,
E por ele percorrer caminhos
              Tão deliciosos, tão doces.

Ao toque de minhas mãos
              Tua pele, cálida, arrepia-se,
Rescendendo a flores da manhã;
Teus mamilos túmidos
              Se oferecem aos meus lábios
              E tuas coxas entreabrem-se,
Oferecendo-me o paraíso.

Exploro-lhe os caminhos,
Sinto-lhe os aromas,
Precipito-me, amante,
Ao teu sexo umedecido e morno.
E entre sussurros e gemidos
              Nos entregamos às delícias,
Que alegram as nossas manhãs.

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