”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Quando a tarde cai

Na tarde outonal que já finda,
homem e mulher, 
na leveza da penumbra,
repousam seus corpos extenuados
              dos extremos prazeres 
              que há pouco experimentaram.

A chama do desejo ainda acesa,
aproxima-os na quase noite,
voltando às carícias interrompidas,
que os envolve nessa volúpia.

Assim estimulados pelas carícias
seus corpos se juntam na avidez
              do aprazimento incontido,
seus lábios sussurram carícias
              e eles sentem uma explosão
              de luzes, cores, sons e odores;

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