Como são medonhas estas noites
que amanhecem em julho;
o vento é uma navalha nas frestas,
assoviando no quarto gelado
e rugindo possesso nos coqueiros.
A chuva sacode incerta e sem rumo
pingos cortantes e frios, que regelam.
O sol com toda sua energia
sucumbe ao espesso das nuvens,
densas, negras, quase gelo;
não aquece, não ilumina.
Com o astro prisioneiro nos nimbos
a vida se recolhe sombria e triste,
anoitecendo precoce nas tardes curtas.
que amanhecem em julho;
o vento é uma navalha nas frestas,
assoviando no quarto gelado
e rugindo possesso nos coqueiros.
A chuva sacode incerta e sem rumo
pingos cortantes e frios, que regelam.
O sol com toda sua energia
sucumbe ao espesso das nuvens,
densas, negras, quase gelo;
não aquece, não ilumina.
Com o astro prisioneiro nos nimbos
a vida se recolhe sombria e triste,
anoitecendo precoce nas tardes curtas.
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