”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Cio lunar

A minguante, no cio,
Quase desmaiada
              Na noite de abril,
Caçando entre estrelas,
De longe me viu.

Lua morna, fêmea,
Tão excitada estava
              Que nem me pediu.
Deitou-se ao meu lado,
Estremeceu e partiu.

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