”A tempera de uma alma é dimensionada na razão direta do teor de poesia que ela encerra” (Horácio Quiroga)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Receptiva

Ah!
Quando assim tu me recebes,
Úmida, excitada,
Acende meus instintos,
Provoca-me o tesão
              E precipito-me, embriagado,
Ao teu corpo nu, ardente,
Levemente banhado de luz
              Pelo verde do abajur.

Ah!
E já me esperas.
Receptiva e sôfrega
              Toma-me o sexo
              Acariciando-o com os lábios;
Umedece-o rijo
              Tocando-o com a língua.
Então o coloca onde desejas
              E o absorve inteiro.

Ah!
Que torrente de delícias,
Que tempestade de luzes
              Elevam-me desse plano.
Teus sussurros, teus gemidos,
Me transportam ao prazer.
E já gozamos, suados,
Banhando-nos
              Com nossos líquidos.

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